Neste ano, a ENECOS, Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social realizará o Encontro Nacional dos Estudantes em Piauí.

O evento vai acontecer nos dias 20 e 27 de julho. O tema deste ano é "Somos todos Comunicação Social - (Des) Construindo Diretrizes".

Além de Grupos de Discussão sobre temas latentes e caros à comunicação como a democratização dos meios, a formação dos comunicadores, comunicação e cultura, o evento também contará com apresentações de arte, mostra audiovisual e mini-cursos.

O Encontro está na etapa de construção, por isso a Comissão Organizadora do ENECOM está recrutando mobilizadores estudais para organizar o evento. Para entender mais o que é a ENECOS e qual é o papel do mobilizador, assista o vídeo abaixo.








No site do ENECOM Piauí, há mais instruções de como se inscrever. Mas atenção: as inscrições se encerram no dia 24 de maio!


Em breve o CACOFF trará mais informações sobre a Executiva e o ENECOM. Aguarde!



ONDE? No Bosque
QUANDO? Quinta-feira, 23 de maio, às 17h.

POR QUÊ?

O protesto do ‘saiaço’ que ocorreu na última quinta-feira, 16 de maio, tomou forma através de uma iniciativa de um calouro do curso de textil e moda da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each) da USP, Vitor Pereira.

No dia 24 de abril, o aluno, que já costumava se vestir assim, colocou uma saia e foi à aula no campus da USP Leste. Posteriormente, a atitude foi duramente criticada no facebook, onde ele recebeu agressões anônimas.
Após o incidente, Vitor resolveu criar uma página na rede social intitulada “homens de saia”, na qual defende o uso da peça por ambos os gêneros.

O caso se repercutiu dentro dos campi da USP e, a partir disso, surgiu a idéia do evento “USP de saia!’.

Os alunos da USP Leste, São Francisco, São Carlos, Riberão Preto e Cidade Universitária aderiram ao evento e compareceram às aulas usando saia. As mulheres também gostaram de ideia, e resolveram usar acessórios masculinos, como gravatas. Embora o movimento tenha recebido algumas críticas, sua importância se dá no âmbito do debate possibilitado, dentro e fora da universidade, sobre temas como o preconceito de gênero, as amarras sociais e preconceitos, machismo e a cultura do estupro.

Inspirados nos últimos acontecimentos da USP, os homens do Cacoff resolveram aderir ao ‘saiaço’ e fizeram um ensaio fotográfico na última sexta-feira, 18.

Pensando na importância desses debates levantados pelo “saiaço” da USP e principalmente na onda de agressões às mulheres que tem tomado os veículos de comunicação de Bauru, o CACOFF traz para a Unesp uma edição especial sob o tema: “Mulheres de Quinta”. Além disso, procuramos conciliar estes assuntos à famigerada Marcha das Vadias e às questões que suscita ou esconde. Para isso, vamos levar ao bosque, além de banda, comes e bebes, debates com a Prof. Dra. Larissa Pelucio, especialista em Antropologia e Questões de Gênero.

Homens de saia: http://www.facebook.com/HomensDeSaia?fref=ts

PROEX aprova 106 projetos da FAAC* 

Após longa espera, o mês de abril começa com a divulgação dos projetos aprovados e a FAAC é a terceira em número de projetos aceitos 

Mariana Caires**

Foto: Divulgação
Quem contava com o recebimento de bolsas da Pró Reitoria de Extensão Universitária nesse mês de março, não se animou com a notícia de que ainda não havia saído a aprovação para nenhum projeto cadastrado na PROEX.
Em maio de 2012, o Sistema de Extensão Universitária foi atualizado, sendo implantando um Banco de Dados para credenciamento e avaliação dos projetos. Até ser aprovado pela Comissão de Avaliação da Pró-reitoria de Extensão Universitária (PROEX), um projeto de extensão passa por várias etapas. Primeiro, ele deve ser cadastrado pelo Docente-Coordenador no Sistema online da PROEX. Então, será submetido ao Departamento a que corresponde, onde um Relator dará seu parecer local sobre o projeto, que consta de comentários e pontuações seguindo os critérios definidos pela Pro-reitoria.

A próxima e última etapa é a avaliação pelo Comitê de Especialistas, com representantes de todas as unidades da Unesp convocados pela reitoria. Essa comissão se reúne para a última análise dos projetos e envia as decisões para a PROEX, que divulga os resultados para o público. 

Os resultados de apoio aos projetos chegaram ao vice-diretor da FAAC, Marcelo Carbone, no dia 4 de abril, após todo o processo acima descrito.
A Profª Drª Roseane Andrello, vice-chefe do Departamento de Comunicação Social da FAAC, foi parecerista no Comitê de Especialistas deste ano. Nos dias 14 e 15 de março, ela se reuniu no prédio da Reitoria com outros membros do Comitê para analisar e discutir os projetos, então foram dados os pareceres finais sobre sua possibilidade de aprovação com bolsa. 

E agora, o que mudou? 
Este ano, a Unesp destinou aos Projetos de Extensão a mesma verba que foi dada no ano passado. Mas como houve aumento no valor individual das bolsas, sua quantidade em geral diminuiu. 

Foto: Divulgação
Segundo o documento divulgado pela Reitoria, 1485 projetos foram aprovados na Unesp em 2013. A Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) foi a terceira Instituição com mais projetos aprovados. Foram 106 no total, sendo a maioria (63) no campo da Comunicação. Ainda tratando do Câmpus de Bauru, 82 projetos de extensão da Faculdade de Ciências (FC) e 26 da Faculdade de Engenharia foram contemplados com verba. Há projetos que não receberam bolsa, mas continuam existindo, pois receberam do Comitê uma aprovação por mérito.

Os critérios de avaliação de projetos de extensão universitária estão publicados no portal da Unesp. Os valores de bolsas variam de acordo com a pontuação que o projeto recebe durante a avaliação. “No Comitê tínhamos a missão de, respeitando as análises anteriores e os critérios de avaliação determinados pela Reitoria, realizar uma última observação tendo em vista critérios como a relevância social, a atuação dos alunos e dos professores responsáveis e a integração entre ensino e pesquisa para enfim selecionar quais receberiam o aceite para bolsas de estudos em diferentes valores.” Explica Roseane. Segundo ela, durante o encontro do Comitê de Excelência, “foi discutida a possibilidade de alteração dos critérios do edital, uma delas, com a pretensão de levar em conta a quantidade de projetos por tutor na hora da avaliação”, contou a professora. “É grande a probabilidade de que um professor que coordena e se dedica a diferentes projetos de extensão não consiga realizar suas funções como pesquisador e docente”.
O Comitê se reunirá novamente para repensar no edital de seleção dos projetos do ano que vem, mas a data ainda não foi definida. Quanto às bolsas desse ano, a Pro-Reitora ainda não divulgou quando a verba chega e se será pago o retroativo aos projetos.

*Título Original
** Mariana Caires é estudante do terceiro termo de Jornalismo e produziu esta matéria para o jornal laboratorial EXTRA, na data de 8 de abril de 2013. A publicação é uma contribuição em comum acordo com a autora.

Comentário do CACOFF:
Este é um post de esclarecimento sobre a aprovação de bolsas de projeto de extensão destinadas à FAAC em 2013. Com ele pretendemos destacar a diminuição do número de projetos aprovados, com relação aos anos anteriores (~120) e o atraso das bolsas, corrente também no campus de Bauru.
A Extensão Universitária baseia-se no trabalho coletivo e visa a cidadania 

Amanda Fonseca* 

“Qual o retorno que a universidade dá à sociedade?”. Essa é a questão levantada por Marcelo Carbone Carneiro, vice-diretor da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC) da UNESP Bauru, na tentativa de definir o que seria um projeto de extensão. Para o Prof. Carbone, é difícil conceituar com precisão absoluta, mas é necessário que o conhecimento gerado se relacione com o meio social. 

A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) elenca 11 “áreas temáticas” que norteiam a definição de uma atividade de extensão. As áreas são as de cultura, direitos humanos, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia, trabalho, ciências agrárias e veterinárias, espaços construídos e política e economia. 

No Guia de Extensão Universitária, um dos objetivos apresentados é o de promover a democratização da cultura científica, artística e humanística, viabilizando uma relação transformadora entre universidade e sociedade. Além disso, entende-se que a extensão universitária tem o papel de discutir e criar novas metodologias e tecnologias, articulando ensino e pesquisa e intervindo na solução de situações-problema apresentadas por setores da cidade. 

Um dos projetos que está bem contextualizado no sentido de tentar solucionar problemas da população é o “Jornal Ferradura”. A publicação que é bimestral existe há 6 anos e é feita somente por estudantes de Jornalismo da UNESP Bauru. Seu foco principal é o de tentar integrar o Ferradura Mirim, um bairro bauruense de periferia, ao restante da cidade. Mayara Alves Reis, uma das atuais editoras do jornal, garante que os resultados aparecem, como por exemplo a implementação de asfalto nas ruas principais do bairro, que antes eram de terra, permitindo que os ônibus circulem por lá. Outro projeto com objetivo semelhante é o “Voz do Nicéia”, que busca chamar atenção para os problemas do bairro Jardim do Nicéia, também na cidade de Bauru.

*Amanda Fonseca é estudante do terceiro termo de jornalismo diurno e fez este texto para o jornal laboratorial EXTRA em 8 de abril de 2013. Este post foi uma colaboração em comum acordo com a aluna.


Comentário do CACOFF:
Apesar de alguns projetos de extensão cumprirem sua função social, a grande maioria ainda não atinge a comunidade externa à universidade. Mais do que isso,  vários projetos de extensão da FAAC vem pra suprimir necessidades prático-teóricas que as antigas grades curriculares não conseguiam dar conta. Dessa forma, os projetos de extensão perderam sua principal finalidade e tornaram-se endógenos, restritos ao campus. Tornaram-se assim projetos laboratoriais, com pouco caráter social ou sem vínculo com pesquisas acadêmicas, como deveriam ser, segundo previsto por editais do MEC, Ministério da Educação e Cultura.

No último dia 30 de abril, uma Assembleia Geral dos alunos da Unesp Bauru foi realizada e contou com a presença de mais de 250 estudantes, algo inédito para as últimas décadas do movimento estudantil do
campus. Nela, um dos principais pontos debatidos foi a paralisação dos estudantes, a ser realizada no dia 7 de maio de 2013.

A data carrega em si um cunho simbólico, já que o Campus da Unesp de Presidente Prudente também vai paralisar neste dia e a pró-reitora de extensão universitária, Profa. Dra. Mariângela Spotti Lopes Fujita estará em Bauru para a realização do III Fórum de Extensão Universitária promovido pela instituição.

Entre os pontos de pauta discutidos na reunião geral, está a adoção do sistema de cotas PIMESP, aprovado pelo Conselho Universitário da Unesp no dia 25 de abril em reunião ordinária. Durante votação na Assembleia, os estudantes se mostraram contrários ao programa, por contraste visual de votos.

Outro motivo que levou os alunos a adotarem a paralisação como via de protesto, foi o atraso e a diminuição do número de bolsas de extensão oferecidos pela PROEX, Pró-Reitoria de Extensão da Unesp. Além destas questões que afetam outros campus da universidade, há questionamentos específicos sobre o campus de Bauru, como é o caso da Moradia Estudantil e do Restaurante Universitário, casos emblemáticos para a comunidade unespiana de Bauru.

Votação pela paralisação. Vitória por contraste visual. Crédito: DAFAE

A Moradia e o RU são reivindicações antigas e chegam ao campus com mais de 20 anos de atraso. Sobre a moradia, após vários problemas com editais e distribuição de móveis e fiação elétrica, 27 alunos pleitaram vagas no conjunto. Uma outra reclamação da comunidade acadêmica é o número de refeições que serão oferecidas pelo Restaurante Universitário quando o seu funcionamento tiver início. Em reunião aberta da Congregação dos órgãos colegiados, durante a campanha eleitoral do atual reitor, Julio Cezar Durigan, falou-se em 400 refeições diárias para atender um campus que comporta mais de 5 mil alunos.

Ontem, minutos antes da Assembleia Geral, os estudantes receberam, via email da Assessoria de Comunicação Interna (ACI), um comunicado do Prof. Dr. Jair Manfrinato, responsável pelo Grupo de Administração Geral do Campus. No documento, o grupo buscava dar alguns esclarecimentos sobre o PIMESP, a Moradia Estudantil, o Restaurante Universitário e a Paridade de Votos dentro das universidades públicas, assuntos que foram amplamente divulgados como pautas a ser debatidas no último dia 30.

A paralisação foi aprovada por contraste visual e vai acontecer no dia 7 de maio. Entidades como o CACOFF, DADiCA (Diretório Di Calvanti – FAAC), DAFAE (Diretório Acadêmico da Faculdade de Engenharia – FEB) e DACEL (Diretório Acadêmico de Ciências César Lattes – FC), estiveram presentes e apoiaram a causa estudantil.

Haverá uma reunião organizativa, aberta, no dia 2 de maio em frente à Biblioteca, a partir das 17h. Lá serão discutidas formatos e atividades político-culturais a ser desenvolvidas durante a paralisação, além da composição dos Grupos de Discussão (GD’s) e formas de ocupação do Bosque. Está prevista também uma assembleia para o dia 6 de maio, um dia antes da paralisação para discutir os últimos detalhes.

Confirme presença no Facebook, e principalmente, no campus!!! Juntos, podemos construir uma universidade mais democrática, justa e consciente.

CACOFF - Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes
Chapa Abraçaço 2013/2014