O CACOFF apoia as reivindicações dos alunos de Guaratinguetá decididas em Assembléia Geral no último dia 16/05. Essa tentativa de privatização da universidade pública pelo Santander é um problema que já é observado na maioria dos campi da UNESP e que precisa ser combatida pelo movimento estudantil. Abaixo, a moção dos estudantes:



A Assembléia Geral de Estudantes da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá/UNESP realizada no dia 16/05 ao meio dia, tendo a presença de 192 estudantes, debateu acerca do convênio entre UNESP e Santander, especialmente a questão da utilização de cartões do banco Santander como carteirinhas de estudante, sendo que esta se tornaria um cartão de débito desativado, mas já cadastrado. Tal medida foi imposta para os estudantes sem mais explicações seja da reitoria seja da direção, e, além disto, os dados pessoais dos estudantes foram repassados Banco Santander S.A., também sem nenhuma consulta aos maiores interessados: os estudantes da FEG/UNESP. Diante disto, a Assembléia deliberou pelo boicote às carteirinhas e a confecção de uma carta ao reitor pedindo explicações do porquê o Santander estar fazendo as carteirinhas, porquê nossos dados pessoais terem sido repassados a uma instituição privada sem nosso consentimento e o porquê que não fomos consultados e informados sobre o assunto.

A Assembléia Geral compreende que este assunto não se restringe aos estudantes da FEG/UNESP, mesmo porque sabemos que esta mesma proposta está sendo discutida em outros campi desta universidade. Por isso, solictamos o apoio de entidades e estudantes, seja escrevendo novas moções, seja assinando esta mesma.

Guaratinguetá, 16 de maio de 2012

O Superior Tribunal Federal emitiu no mês passado um parecer favorável sobre as cotas nas universidades públicas, a decisão reacendeu o debate sobre o tema e para conversar sobre o assunto o Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes, CACOFF, promove uma roda de conversas sobre o sistema de cotas nas universidades.

Para ajudar na discussão, indicamos dois textos, o primeiro é a defesa das cotas pelo historiador Luiz Felipe de Alencastro durante uma audiência pública promovida pelo STF: Por que o Brasil precisa das cotas

Já o segundo texto é um editorial do jornal Gazeta do Povo defendendo que as cotas são apenas uma forma de disfarçar um problema educacional maior:  A cota racial só disfarça o problema

 O evento será nessa quinta-feira, dia 24, às 17 e 30 no Bosque da Unesp, esperamos vocês lá. 


Presentes: Amanda Lima (Aluna), Mariana Ribeiro (Aluna), Thales Schmidt (Aluno), Danilo Rothberg (DCHU), Murilo Soares (DCHU), Antonio Magnoni (DCSO), Juarez Xavier (DCSO), Mauro Ventura (DCSO), Rodrigo Leão.

Principais pautas:
1) Representação Discente no Conselho de Curso;
2) Regulamento do TCC de Jornalismo;
3) Eleição do Conselho de Representantes de Sala;
4) Eleição de professor representante de termo;
5) Ponto de recarga da Transurb na Unesp;

1) Nesse ano a representação discente no Conselho de Jornalismo foi diminuída de 2 titulares para apenas um. O assunto foi levado pelos alunos para o Conselho e nenhum dos membros lembrava se a decisão de diminuir a representação discente nas reuniões foi aprovada por votação. O Rodrigo informou que essa decisão consta em nova legislação, publicada em 14 de março deste ano. Segundo essa legislação a decisão havia sido tomada no primeiro semestre do ano passado, mas solicitamos todas as atas no período e a votação não foi encontrada. Foi sugerido que essa informação fosse verificada no DTA, no regimento da Unesp e nos departamentos. Não havia certeza, também, se a nova regra de representação discente permitia um ou dois alunos nas reuniões (titular e suplente).
*Encontrei o Prof. Juarez pela Unesp e ele me disse que haviam encontrado a ata em que consta a votação desse ponto. Não conversei com ele depois disso, então, isso ainda precisa ser confirmado.

2) Conforme foi dito nas reuniões anteriores, os membros do Conselho estão discutindo um regulamento para realização e avaliação dos TCCs. A partir de um modelo antigo, os membros comentaram o que deveria mudar no texto.

3) O Conselho de Representantes de Sala seria um possível meio de comunicação entre os representantes de sala e os membros do Conselho. O Prof. Juarez sugeriu que fossem estabelecidas eleições para definir os representantes de todas as salas, já que não se sabe se todas possuem ou não. O objetivo é criar um fórum de interlocução entre alunos e Conselho.
Informei que o Cacoff realiza semestralmente as RACs, com presença dos representantes de cada termo, para apontar os problemas do curso e encaminhar isso ao Conselho (o que seria a solução do Centro Acadêmico para o que ainda não é realizado pela universidade).
O Prof. Juarez sugeriu que houvesse um representante docente do Conselho na RAC e propôs pensar em como criar esse Conselho de Representantes de Sala para a próxima reunião.

4) Para o Prof. Juarez, eleger representantes docentes para cada termo é um instrumento de avaliação do curso. A ideia é reuni-los periodicamente para encaminhar reclamações aos chefes de departamento. Segundo ele, isso ajudaria na gestão dos problemas.
O Prof. Murilo considera isso ilegal por não ter sido votado ou preestabelecido e disse que esse é o papel do Conselho: encaminhar as reclamações aos responsáveis.
O Prof. Juarez acha que as reclamações não podem ficar centradas nas mãos do coordenador de curso.
Para o Prof. Dino, o coordenador de curso pode conversar com o professor em caso de problemas. Se o caso fugir de sua competência, isso será feito pelo chefe de departamento.

Perguntei por que motivo a pauta sugerida pelo 3º termo de Jornalismo Noturno, a respeito da Prof. Tássia, não estava nos pontos de discussão.
O Rodrigo informou que a pauta foi retirada porque não havia um documento oficial sobre o descontentamento dos alunos, e que estes deveriam tentar um diálogo com a professora.
Eu disse que a intenção era que houvesse uma conversa do chefe de departamento com a professora, para que depois, caso os problemas continuassem, a reclamação fosse oficializada em um abaixo-assinado.
O Prof. Mauro disse que, se a reclamação chegou ao Conselho, é porque não houve abertura para um diálogo com a professora, e que isso deveria ser discutido.
As conclusões foram favoráveis aos alunos e as reclamações seriam encaminhadas pelo Conselho ao chefe de departamento, Prof. Dr. Ângelo Sottovia Aranha.
O Prof. Murilo sugeriu que se criasse uma relação entre professores substitutos e outros mais experientes, por uma questão de referência e orientação dentro da universidade, para evitar problemas.

5) A proposta foi deliberada e aprovada pelo Conselho. O caminho apontado é encaminhar a pauta aos conselhos departamentais. Se for ratificada, a pauta vai à Congregação e, posteriormente, é encaminhada ao GAC.

*As demais pautas diziam respeito a solicitações de alunos para trancamento de disciplinas e assuntos relacionados.

*Lembrando que essa não é uma ata oficial da reunião do Conselho mas um encaminhamento das discussões aos alunos do curso de Jornalismo, escrito pelos membros discentes do Conselho.