A chapa "Do Leme ao Pontal", que concorreu às eleições do CACOFF, nos dias 10, 11 e 16 de novembro de 2010, foi eleita com 88,38% dos votos válidos.

A eleição foi realizada pelo Centro Acadêmico de Psicologia (CAPSI), da UNESP/Bauru, que se responsabilizou por passar em todas as 16 salas dos cursos de Comunicação Social (Jornalismo, Rádio e TV e Relações Públicas).

A apuração realizada na sede do CACOFF, dois dias após o encerramento do último dia de eleição, sob a responsabilidade de Ana Carla Vieira - coordenadora de Secretaria e documentação do CAPSI – gestão 23 de maio 2010/2011.
A eleição foi acompanhada por Mayara Machado Bichir (gestão 23 de maio do CAPSI), Amanda Guedes de Oliveira (gestão 23 de maio do CAPSI), Gabriel Maia Salgado (candidato da chapa Do leme ao pontal) e contou com a colaboração do aluno Marcel Antonio Verrumo como testemunha.

A eleição teve o seguinte resultado:

TOTAL DE VOTOS: 353 (trezentos e cinquenta e três)

VOTOS FAVORÁVEIS: 312 (trezentos e doze)

VOTOS CONTRÁRIOS: 25 (vinte e cinco)

VOTOS EM BRANCO: 06 (seis)

VOTOS NULOS: 10 (dez)


A chapa "Do Leme ao Pontal" agradece a colaboração do Centro Acadêmico de Psicologia e de todos os alunos que colaboraram com o processo democrático das eleições para a gestão 2011 do CACOFF.


Nota de esclarecimento

O CAPSI – Centro Acadêmico de Psicologia – constituiu a comissão eleitoral para a eleição do CACOFF. Sendo assim, responsabilizou-se por recolher os votos das turmas de Relações Públicas, Jornalismo e Radio e TV, além de realizar a contagem de votos.

Os dias previamente estipulados para a eleição foram 10 e 11 de novembro, respectivas quarta e quinta-feira. Entretanto, duas turmas do curso de Radio e TV não tiveram aulas nesses dias. Portanto, gostaríamos de informar através deste que a eleição foi estendida até terça-feira, dia 16, quando a comissão pôde recolher os votos de tais salas.

Final de semestre. Aulas acabando, provas a serem feitas, trabalhos entregues e seminários apresentados, os últimos do ano. Mais um final de semestre típico na rotina de um aluno de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo da UNESP de Bauru.

No caminho do banheiro mais próximo dos laboratórios de biologia, dois funcionários do campus pintaram de branco o espaço que estava ocupado por stencils (), realizados por alunos de curso de educação artística. Os trabalhadores, sob ordem de algum gestor do campus, estavam apagando a “pichação” realizada pelos estudantes.

Uma cena triste - que talvez passe despercebida por boa parte dos alunos, funcionários e professores -, faz com que venha à tona a ausência de identidade dos que constituem a universidade dentro deste próprio espaço físico. Os valores da suposta moral e boa conduta se faz como um cerco à expressão, à presença da cara e da coragem dos que tornam essa instituição pública realmente dinâmica.

Uma das grandes dificuldades dentro das questões refletidas pelo movimento estudantil é a transitoriedade dos próprios alunos, em comparação com a permanência por décadas de alguns gestores. Ao apagar a arte de alguns alunos, nesta sexta-feira (02/12/2010) às 14h40min, representa mais do que a tendência de descaracterizar o ambiente de nosso convívio, mas sim o cerceamento artístico, de reflexão quanto a qualquer atitude e/ou pensamento que prevê a construção daquela que deveria ser uma universidade pública democrática e de qualidade.

Ao leitor desavisado, independente da linha política ou apolítica que tenha, este pode parecer um texto infundado diante uma atitude que nem vai mudar tanto a vida ou os estudos de alguém. Antes de qualquer conclusão precipitada, penso através deste caso, por exemplo, no motivo pelo qual algumas atitudes são realizadas e, principalmente, contra quem.

A proibição de cartazes, o branqueamento da universidade, a arquitetura pitoresca refletida em salas de aula limitadas (que mais parecem a caixas de sapatos), a ausência de espaço para convívio estudantil (elaboração de projetos, palestras e eventos culturais), a ausência de um espaço próprio de cada órgão estudantil, a falta de estímulo mesmo financeiro a tais órgãos e aos projetos promovidos por eles.

Hoje a universidade fica com um pouco menos de cores.

Sabemos os reais motivos.

Gabriel Salgado "Musta"

3 Ano de Jornalismo diurno

Coordenadoria de Comunicação da chapa "Do leme ao pontal"